terça-feira, 1 de junho de 2010

O Passar das Horas

E aqui estou eu novamente, incumbido a seguir esse caminho árduo que é a estrada da vida, mas já com o peso demasiadamente leve pois as dores mais recentes se vão e me deixam caminhar. A dor da perda parece diminuir a cada segundo, e eu começo a entender que foi realmente preciso passar por tudo isso, pra no final transformar as lagrimas que tanto me seguiram em sorrisos.

Pessoas tem sido de vital importância para a minha recuperação dessa enfermidade na alma, com descontração estão animando um coração que já pensava em desistir de caminhar. Um desses personagens que sempre esteve ao meu lado mesmo nos momentos mais difíceis e dramaticos desse caminho estreito que tive que passar foi a Sara, amiga de palavras verdadeiras e pensamentos objetivos, que surgio em uma noite em que eu já não esperava mas nada, assim só posso acreditar que foi Deus me dando um presente pra acalmar um coração que sangrava sem parar e assim as lagrimas que pelo meu rosto caiam secaram e parece que finalmente encontro a estabilidade de que precisava pra levantar e mostra toda a força que tenho, buscando no infinito azul do ceu e nas estrelas brilhantes da noite a força nescessária pra alcançar o objetivo final.




Nem com a recuperação eminente dos meus sentidos, consigo deixar de pelo menos um minuto para de pensar em alguem distânte, então minhas mãos mesmo sem obedecer meus comandos escrevem e quando vejo ao final de rabiscos surge um texto que vale a pena ser mostrado.




Quando não fazemos falta!

Não há muito a se falar...
Apenas pensei que quando não fazemos falta...
Nem no ar, nem na terra...
Nem no dia nem na noite...
Ou na lua, ou no sol!
Se não fazemos falta...
No café da manhã, ou no jantar...
No banco da praça ou no supermercado...
Na rodoviária, ou dentro de um ônibus...
Abraçados, ou de mãos dadas!
Se não fazemos falta...
No Orkut, no MSN,
Nas salas de chats, nos emails,
Nas mensagens de celular!
Se não fazemos falta...
Na chuva fina na rua...
No brinde com cerveja ou com vinho...
Na fumaça do cigarro...
Ou nos poemas de amor!
Se não fazemos falta...
Ao nascer ou por do sol
Nas canções que falam de vida...
Se não fazemos falta...
Então o amor é sozinho...
Não é compartilhado...
Então...
Amar é sofrer...
E amar... Também é...
Dizer... Adeus!


Com essas palavras simples me despeço, e preparo pro dia de amanhã que espero ser melhor, até chegar a onde procuro. Boa Noite e até breve =D !

3 comentários:

  1. O que tenho a lhe dizer esta nessa mensagem.

    Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.



    Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.



    As pérolas são feridas curadas.



    Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.



    Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.

    · Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?

    · Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?

    · Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?

    · Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?

    · Você já sofreu os duros golpes do preconceito?

    · Já recebeu o troco da indiferença e,

    · de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?





    Então, produza uma pérola.

    Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.



    Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.



    Na prática, o que vemos, são muitas ostras vazias. Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor,



    Eu lhe convido a refletir sobre isso.

    (autor desconhecido)

    Sara Lorenzzo

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Eu sei como é isso amigão...
    essa poesia e por minha palavras
    e sentimentos q se dentificam!
    mas isso melhora,eu garanto!
    bjosss(força)^^



    Palavras faltam á boca
    Na boca o poder da vida
    Vida minha em ruínas
    Fraguimentada na ilusão
    De menina.


    Lucidezes caem em céus
    E não pariam sob minha cabeça
    Do amargo se faz à doença
    Que percorrem no meu sangue em vida
    Fraguimentada na ilusão
    De uma menina.


    Coração bate tão forte
    Buscando o doce da vida
    Deparando em lágrimas
    Na face de criança crescida.

    Razão na liberdade há embutida
    Forjando na paisagem
    Riscos de tinta
    Caem joelhos ao chão
    Marcando o vermelho do sangue
    Preparando-se pra emoção
    Na Correção divina em lírico.
    (Tais Veloso)

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