segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Detalhes



Eu ouvi o pássaro cantando
Que me roubou um sorriso
De satisfação.
Cantei com ele, a nossa canção.
Eu vi as águas caindo do céu
E deixei-me molhar...
E viajei na mesma água,
Que um dia nos banhou.
Eu vi a flor desabrochando
Lentamente, frágil e perfumada.
Ao tocá-la, meus olhos se abriram...
Pela fragilidade de um amor,
Pelo perfume que um dia exalei.
Eu vi a tarde se despedindo
Dando lugar a chegada da noite...
Eu vi você...
Esvoaçando-se... Com os olhos nos meus.
Eu vi a alegria, dando lugar à tristeza

(Rodrigo Costa)

Um comentário:

  1. Sua dualidade vem a ser uma coisa que nao entendo em suas palavras vem a resposta de seus sentimentos que um dia foi tomado mas em suas atitudes mostram o oposto, em seus novos poemas voce gosta de colocar mensagens subliminares...

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